terça-feira, 2 de agosto de 2011

AS INSTITUIÇÕES ACADÊMICAS E O AUMENTO DOS PEDIDOS DE PATENTES BRASILEIRAS

ACADEMIC INSTITUTIONS AND THE INCREASE OF BRAZILIAN PATENT APPLICATIONS

According to the study "Key Title Holders of Patent Applications in Brazil, With Brazilian Priority, Deposited From 2007 to 2008," universities, public institutions, and state enterprises were the most responsible for the patent applications in Brazil.

The study produced a ranking of the most innovative institutions in Brazil. The previous study covered the period from 1999 to 2003. The study, conducted by researchers at the Brazilian Intellectual Property Office ("INPI"), was highlighted in the August 1st edition of Época magazine.

When comparing the two studies, one can see that the total applications from the top ten appliers jumped from 1,116 to 1,787, an increase of 60%. Also, the number of universities, public institutions, and state enterprises increased from four to eight among the top ten.

The current top leader is Petrobras with 388 applications, followed by Unicamp (272), USP (264), Whirlpool (174), UFMG (154), UFRJ (141), FAPESP (129), Semeato (114), CNEN (83), and FAPEMIG (68). For analysis purposes, the study focuses on the title holders of claims and not their depositors.

The increase of universities, in general, is a positive result of the Innovation Law (10.973/2004). Although most academic institutions are still far from realizing this number of applications, those who have figured prominently in the rankings reflect the new scenario created by partnerships. Unicamp is the co-holder of patent applications with 15 companies, USP with 14; UFMG, 7; and UFRJ, 6.

Partnerships between academic institutions and companies are not only bringing new products and claims to the market, but are also stimulating the development of new business and the local economies because of the production chain that forms around research institutions. The challenge is to extend this phenomenon to the entire nation.



Segundo o estudo “Principais titulares de pedidos de patente no Brasil, com prioridade brasileira, depositados no período de 2007 a 2008”, as universidades, instituições públicas e empresas estatais foram as principais responsáveis pelo avanço dos pedidos de patentes no País.

O referido estudo produziu um ranking das instituições mais inovadoras do Brasil, dando sequência ao levantamento anterior, do período entre 1999 e 2003. O trabalho, realizado por pesquisadoras do INPI, ganhou destaque na edição de 1º de agosto da Revista Época.

Realizando um comparativo entre os dois estudos, visualizamos que o total de pedidos dos dez primeiros colocados saltou de 1.116 para 1.787, ou seja, um aumento de 60%. Comparando as duas listas, também se observa que o número de universidades, instituições publicas e empresas estatais aumentou de quatro para oito, entre os dez primeiros colocados.

O atual ranking é liderado pela Petrobrás, com 388 pedidos, acompanhada em seguida pela Unicamp (272), USP (264), Whirpool (174), UFMG (154), UFRJ (141), Fapesp (129), Semeato (114), CNEN (83) e Fapemig (68). Para efeito de analise, o estudo foca os titulares dos pedidos, e não os seus depositantes.O avanço das universidades, de modo geral, é tudo com um resultado positivo proveniente da Lei de Inovação (10.973/2004).

Embora grande parte das instituições acadêmicas ainda estarem longe desta realidade, aquelas que têm posição de destaque no ranking refletem o novo cenário de parcerias criado, a Unicamp é co-titular de pedidos de patentes com 15 empresas; a USP, com 14; a UFMG, com 7 e a UFRJ com 6.

As parcerias entre instituições acadêmicas e empresas servem não apenas para levar novos produtos e processos ao mercado, mas também para estimular o desenvolvimento de novos negócios e da economia local, devido à cadeia produtiva que se forma ao redor das instituições de pesquisa. O grande desafio é conseguir expandir esse fenômeno para englobar todo o território nacional.

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