A Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) depositou
no último dia 4 de novembro seu primeiro pedido de patente internacional. A
solicitação foi protocolada via PCT (Patent Cooperation Treaty ou Tratado de
Cooperação em Matéria de Patente), na Organização Mundial de Propriedade
Intelectual, através da Agência de Inovação e Propriedade Intelectual (Agipi),
órgão responsável pela gestão da política de inovação e dos processos relativos
à proteção de direitos de propriedade intelectual da instituição.
Os pesquisadores da universidade paranaense
desenvolveram um produto com base no grafeno, alótropo do carbono 100 vezes
mais resistente que o aço, que poderá produzir impacto nos setores de
transporte de energia, produção e utilização de equipamentos no campo do
petróleo, por exemplo, na exploração do pré-sal. Segundo especialistas, a
utilização do grafeno reduziria significativamente o risco de acidentes com
vazamento de óleo, devido à ruptura de dutos. O produto ainda possui
aplicabilidade direta nas indústrias siderúrgica, metalúrgica, de gás e
biocombustíveis, podendo estender o seu uso também a outros sistemas construtivos,
com uso médico, biomédico e hospitalar.
fonte: Núcleo de Inovação Tecnológica do Paraná
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