Na última quarta-feira o INPI anunciou o
deferimento de mais dois pedidos de Indicação Geográfica (IG), sendo um para as
peças artesanais em estanho de São João Del Rei (MG) e a outra para os vinhos
dos Vales da Uva Goethe (SC).
No tocante aos produtos provenientes de São João Del
Rei, a produção das peças em estanho na região é característica do século
XVIII, tendo sido retomada na década de 60 do século passado, quando o inglês
John Somers aplicou técnicas européias para a fabricação dos artefatos. Os
produtos, utilizados como utensílio doméstico e peças sacras de design
colonial, continuam sendo fabricados nos dias de hoje.
Já fazendo referência ao vinho, a uva Goethe é
uma variedade criada pelo botânico Edward Roger, a partir da mistura de uvas de
procedência americana e européia. A origem do seu nome é uma homenagem ao
pensador alemão Johann Wolfgang Von Goethe, grande apreciador de vinhos. A
variedade foi introduzida na região de Urussanga por Giuseppe Caruso, que
encontrou ali as condições ideais para o desenvolvimento desta variedade de
uva. O vinho apresenta características específicas em relação a cor, aroma e
sabor.
Com estas dois novos pedidos deferidos pelo INPI,
agora já são 16 Indicações Geográficas brasileiras, dentre as quais citamos a
Região do Cerrado Mineiro (MG), para café; o Vale dos Vinhedos (RS), para
vinhos; o Pampa Gaúcho da Campanha Meridional (RS), para carne; Paraty (RJ),
para cachaça; o Vale do Submédio São Francisco (BA/PE), para uvas e mangas; o Vale
do Sinos (RS), para couro; a Região da Serra da Mantiqueira de Minas Gerais
(MG), para café; Pinto Bandeira (RS), para vinho; Pelotas (RS), para doces; a Região
do Jalapão do Estado do Tocantins (TO), para artesanato em capim dourado;
Goiabeiras (ES), para as panelas de barro; Serro (MG), para queijo minas
artesanal; o Litoral Norte Gaúcho (RS), para arroz; e Costa Negra (CE), para
camarão.
fonte: INPI
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